(ANSA) - Após sete anos, o fenômeno climático El Niño, caracterizado pelo aumento das temperaturas na superfície do Oceano Pacífico, está de volta.
A chegada foi anunciada em um comunicado divulgado nesta terça-feira (4) pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que diz que El Niño "aumentará muito a probabilidade de bater recordes de temperatura e desencadeará calor extremo em muitas partes do mundo".
A declaração é um sinal aos governos para que se preparem para limitar os impactos do fenômeno na saúde das pessoas, nos ecossistemas e nas economias.
"Avisos tempestivos e ações preventivas em relação a eventos meteorológicos extremos associados a esse grande fenômeno climático são vitais para salvar vidas", alertou o secretário-geral da organização, Petteri Taalas.
El Niño acontece geralmente com intervalos de dois a sete anos e dura entre nove e 12 meses. O último havia sido verificado em 2016, contribuindo para que aquele ano se tornasse o mais quente já registrado na história da humanidade.
O fenômeno costuma aumentar as precipitações em partes da América do Sul, nos Estados Unidos meridionais, no Chifre da África e na Ásia Central, enquanto gera estiagens graves na Austrália, na Indonésia, na América Central e em países da Ásia Meridional. (ANSA)
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