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Itália e Chile assinam memorando sobre meio ambiente

Presidente italiano se reuniu hoje com seu homólogo chileno

Mattarella e Boric se reuniram em Santiago

Redazione Ansa

(ANSA) - A Itália e o Chile assinaram nesta terça-feira (4) dois memorandos de intenções sobre cooperação para o desenvolvimento sustentável e para a formação de diplomatas.

Os documentos foram firmados pelo subsecretário das Relações Exteriores, Edmondo Cirielli, e por integrantes do governo chileno, no âmbito da visita oficial do presidente da Itália, Sergio Mattarella, ao seu homólogo chileno, Gabriel Boric, no Palácio de La Moneda, em Santiago.

"Com o Chile temos uma ampla colaboração e pretendemos aumenta-la também no espaço, com a colaboração entre nossas agências espaciais e também no Ártico, que é crucial para o mundo e seu futuro do qual o Chile é protagonista", afirmou Mattarella, ressaltando que a "Itália pretende colaborar intensamente no nível científico".

O líder italiano lembrou como os dois países veem "a importância de defender o meio ambiente de forma responsável para garantir um futuro para as próximas gerações". "Isso passa não só por declarações, mas também por decisões precisas", enfatizou.

Em declaração conjunta após a reunião com Boric, Mattarella também ressaltou a importância do diálogo entre a América Latina e a União Europeia para um "equilíbrio mundial".

"A América Latina e a UE podem ser decisivas para um equilíbrio mundial conduzido à paz e à colaboração", declarou o líder italiano, que definiu a recente visita da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ao país sul-americano como "importante".

Além disso, ele reforçou que o que acontecerá em Bruxelas em julho, com a cúpula entre a UE e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), é visto "como decisivo não só para o destino dos dois continentes, mas do mundo".

Por fim, o presidente italiano lembrou que este ano marca o "cinquentenário do golpe de Estado" no Chile e reforçou que a embaixada de Roma acolheu um grande número de perseguidos.

"Há 50 anos, o golpe foi vivido na Itália de forma muito participativa e dolorosa: os italianos se sentiram envolvidos com o que acontecia no Chile. Portanto, esse traço da história também era comum A proximidade com o Chile, com a democracia, se fortaleceu enormemente. Isso cria um vínculo especial entre a Itália e o Chile", concluiu. (ANSA).
   

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