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Lula quer frente de países com florestas para negociar com ricos

Grupo incluiria nações amazônicas, Congos e Indonésia

Lula quer reunir países amazônicos com Congos e Indonésia

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (11) que vai criar uma frente de países amazônicos para negociar com o mundo desenvolvido e prometeu atuar fortemente contra garimpeiros e o crime organizado.

Em sua live semanal nas redes sociais, o governante também lembrou a reunião de sábado (8) com seu homólogo Gustavo Petro, na cidade de Letícia, na Amazônia colombiana.

"O Brasil tem potencial excepcional, a gente tem que utilizar isso. Eu fiz uma reunião com a Colômbia neste fim de semana para preparar uma reunião que a gente vai ter em agosto com todos os países amazônicos. Queremos fazer disso um instrumento de negociação com o mundo desenvolvido para que a gente possa se desenvolver e gerar emprego para as pessoas da Amazônia", disse Lula.

O presidente também voltou a cobrar os países ricos pela promessa de doar US$ 100 bilhões por ano a nações em desenvolvimento para ações climáticas. "Até agora esse dinheiro não saiu, e nós vamos atrás. Estamos juntando todos os países que têm floresta na América do Sul, os dois Congos e a Indonésia, que são os países que têm mais floresta em pé", ressaltou.

Na entrevista, Lula ainda disse que "a questão ecológica é um ativo econômico extraordinário para um país do tamanho do Brasil". "Precisamos tirar proveito disso para negociar com o mundo, é um instrumento poderoso de política econômica", acrescentou.

O presidente também prometeu ser implacável contra os responsáveis por crimes na Amazônia.

"Vamos jogar duro com a PF e, se for necessário, com as Forças Armadas para proteger a floresta de queimadas, madeireiros, garimpeiros e o crime organizado que está dentro da floresta fazendo tráfico de armas e de drogas. Vai ser a primeira vez que o Brasil vai apresentar um plano contra a bandidagem do desmatamento na Amazônia. Quem fizer coisas ilegalmente será punido", prometeu. (ANSA)

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