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Lombardia pede estado de emergência após 2 mortes por mau tempo

Redazione Ansa

(ANSA) - O governador da Lombardia, Attilio Fontana, formalizou nesta terça-feira (25) o pedido para o gabinete da premiê Giorgia Meloni declarar estado de emergência na região, que já contabiliza duas vítimas na atual onda de mau tempo.

Segundo Fontana, a Lombardia soma 41,4 milhões de euros (R$ 217 milhões) em danos por tempestades e vendavais desde o início do mês, sendo 24,7 milhões para o setor público e 16,7 milhões para o setor privado, mas a estimativa ainda não inclui os últimos dias. O próprio governo regional calcula que o valor pode ultrapassar os 100 milhões de euros (R$ 524 milhões).

Desde segunda-feira (24), a região vem registrando temporais, chuvas de granizo e ventos de mais de 100 quilômetros por hora, inclusive com a formação de tornados.

Pelo menos duas pessoas morreram atingidas pelas quedas de árvores: uma mulher de 58 anos em Lissone, na segunda, e uma adolescente de 16 em um acampamento de escoteiros em Corteno Golgi, nesta terça.

"Tendo em vista os eventos meteorológicos atualmente em curso, a estimativa dos danos prosseguirá nos próximos dias e, infelizmente, está destinada a aumentar", ressaltou Fontana.

Além da onda de mau tempo no norte, a Itália enfrenta um calor tórrido no sul, com diversos incêndios na ilha da Sicília.

Em Palermo, capital da região, o aeroporto chegou a ficar fechado durante a manhã por causa das chamas, e um pavilhão do Hospital Cervello foi evacuado brevemente devido ao ar irrespirável.

Também em Palermo, uma idosa de 88 anos morreu porque o serviço de emergência, em função dos incêndios, não conseguiu chegar a tempo para prestar socorro à vítima, que precisava de atendimento médico. Na mesma cidade, dois corpos foram encontrados carbonizados dentro de uma casa.

Já na Calábria, região vizinha à Sicília, um homem de 98 anos morreu por causa das chamas que atingem colinas nos arredores de Reggio Calabria.

Segundo o ministro da Defesa Civil, Nello Musumeci, a Itália vive hoje "um dos dias mais complicados das últimas décadas". "A convulsão climática exige de todos nós uma mudança de rota, sem álibis para ninguém, mas hoje vamos nos concentrar em conter os danos", declarou.

De acordo com Musumeci, o momento é "dramático". "Devemos tentar salvar o que pode ser salvo", disse. (ANSA)

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