(ANSA) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender nesta segunda-feira (11) a prospecção de petróleo na Foz do Rio Amazonas, durante coletiva de imprensa na Índia após participar da cúpula do G20.
"O Brasil não vai deixar de pesquisar a Margem Equatorial. Se encontrar a riqueza que se pressupõe que exista lá, aí é uma decisão de Estado se vai explorar ou não. Mas, veja, é uma exploração a 575 quilômetros da margem do Amazonas. Não é uma coisa vizinha do Amazonas", declarou o mandatário, em meio à controvérsia que opõe os ministérios do Meio Ambiente, de Marina Silva, e de Minas e Energia, de Alexandre Silveira.
A Margem Equatorial se estende da Foz do Amazonas até o Nordeste brasileiro e tem um potencial de 15 bilhões de barris de petróleo, segundo estimativa da Petrobras.
"Você não pode ser proibido de pesquisar. Se tiver o que se imagina que tem lá, você pode discutir se vai utilizar ou não. Mas o Brasil vai fazer aquilo que entende ser do seu interesse soberano fazer", acrescentou Lula.
Atualmente, as atividades de prospecção de petróleo na região estão proibidas pelo Ibama, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. (ANSA)
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