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Itália avalia plano de evacuação em área afetada por terremoto

Terremoto de magnitude 4.2 atingiu área vulcânica

Terremoto provocou atrasos em transportes públicos

Redazione Ansa

(ANSA) - O governo italiano anunciou nesta sexta-feira (29) que um plano de evacuação está sendo avaliado para os Campi Flegrei, área localizada em uma área vulcânica perto de Nápoles, após um terremoto de magnitude 4.2 na escala Richter atingir a região.

A informação foi confirmada pelo ministro da Defesa Civil, Nello Musumeci. "Temos que começar a trabalhar imediatamente", declarou.

Apesar de ter sido o maior tremor dos últimos 40 anos na região, o sismo da última quarta-feira (27), que ocorreu a cerca de três quilômetros de profundidade, não deixou danos ou vítimas.

Na capital da região da Campânia, diversas pessoas acordaram assustadas com o fenômeno, que teria durado apenas alguns segundos. As sirenes de alarme também entraram em ação ao longo do município.

Musumeci ressaltou que cerca de meio milhão de pessoas vivem na zona e "estas intervenções deveriam ter sido feitas há 30, 40 anos" Para ele, "não vale a pena chorar pelo leite derramado, temos de começar a trabalhar imediatamente".

"Estamos também a trabalhar para perceber com que patrimônio edificado estamos confrontados, ou seja, o índice de vulnerabilidade do ambiente construído", acrescentou Musumeci, reforçando a "necessidade de uma campanha séria de comunicação e informação, porque a população deve estar consciente de que vive em um território em risco".

Musumeci revelou que o governo italiano está identificando os recursos necessários e acredita que em algumas semanas a lei poderá ser aprovada.

De acordo com ele, "o governo deve investir oportunamente na prevenção do risco sísmico, atribuindo imediatamente os fundos necessários aos municípios dos Campi Flegrei. Os nossos prefeitos, o nosso território, os nossos cidadãos não podem ser deixados sozinhos", explicou.

Por sua vez, a vice-presidente do Senado, Mariolina Castellone, declarou que a "segurança de todos não é negociável e não permite atrasos ou exploração política". (ANSA).

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