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Itália está entre países com maior risco de seca, diz estudo

Uso em irrigação é principal causa

Seca no rio Pó em março de 2023

Redazione Ansa

A Itália está entre 21 áreas no mundo onde a br/brasil/noticias/agenda_verde/2023/08/10/seca-no-maior-rio-da-italia-em-2022-foi-a-pior-em-200-anos_88e61d61-2a81-46f8-8972-3afc6ef0d8c0.html">disponibilidade de água está se tornando um problema, sendo a irrigação para uso agrícola a principal causa.
    O cenário emergiu em um mapa global de secas que agrupou os pontos críticos da crise hídrica, do norte da China à costa do Chile.
    O projeto foi publicado na revista Environmental Research Letter, e coordenado pela Universidade de Utrecht, na Holanda.
    Além do uso agrícola, doméstico e municipal da água, outras causas principais da escassez são as mudanças climáticas e o crescimento demográfico.
    De forma geral, o que as 21 áreas têm em comum, identificadas através da análise combinada de modelos hidrogeológicos e 300 casos descritos na literatura científica, é a existência de uma lacuna significativa entre a demanda por água dos seres humanos e a disponibilidade desse recurso.
    "Embora tenhamos descoberto que a escassez de água tem fatores semelhantes em alguns pontos críticos, os impactos nas pessoas, nos ecossistemas e nas economias, assim como as respostas sociais e políticas, podem variar muito de um lugar para outro", observou Myrthe Leijnse, primeira autora do estudo e pesquisadora da Universidade de Utrecht.
    "Esperamos que esta pesquisa mostre aos responsáveis políticos que, se há fatores comuns contribuindo para a escassez de água, pode haver soluções comuns para enfrentá-la"", acrescentou.
    A Itália pertence à área que inclui o maior número de pontos críticos: a grande planície aluvial do norte da China, o vale que atravessa a região central da Califórnia, as terras altas do oeste dos Estados Unidos, o vale do Nilo Branco no Sudão e o delta do Nilo. (ANSA).
   

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