A Itália está entre os países que tiveram reveses em suas trajetórias rumo à transição energética nos últimos três anos, de acordo com o relatório "Fostering Effective Energy Transition 2024", do br/brasil/flash/brasil/2024/06/13/lula-cita-papa-e-defende-taxacao-de-super-ricos-na-oit_cfe16286-3438-4cfb-9b94-482f5d224f82.html">Fórum Econômico Mundial, publicado nesta quarta-feira (19).
O ranking incluiu a Itália em 41º lugar no Índice de Transição Energética (ETI), que avalia 120 países no desempenho atual do seu sistema energético e na preparação favorável do seu ambiente, em grande parte devido à sua forte dependência do gás.
O ETI atribui pontos aos países em 46 indicadores que resultam em uma nota final medida de zero a 100. "Vários países experimentaram uma inversão na dinâmica de transição energética nos últimos três anos, nomeadamente o Reino Unido, Itália, Turquia, Angola e Kuwait", afirma o texto.
O relatório afirma que, a nível internacional, a transição energética está a progredir, mas perdeu impulso em relação à crescente incerteza global.
O progresso foi travado por reveses na equidade energética, impulsionados pelo aumento dos preços da energia nos últimos anos, enquanto a segurança energética também continua a ser testada por riscos geopolíticos.
Entre os cinco países com melhor desempenho aparece a Suécia, que lidera a classificação global, a Dinamarca, Finlândia, Suíça e França.
O Brasil está também entre os países mais bem posicionados para fazer a transição energética, na 12ª posição, à frente do Reino Unido (13º), da China (17º) e dos Estados Unidos (19º), sendo que as duas últimas nações são as maiores poluentes do mundo.
Seu bom desempenho é atribuído ao uso amplo de energia hidrelétrica e de biocombustíveis.
De acordo com o documento, a média global é de 56,5 pontos, e o território brasileiro registrou pontuação de 65,7 em 2024. No total, somente seis países do G20 aparecem no Top 20: França (5º), Alemanha (11º), Brasil (12º), Reino Unido (13º), China (17º) e Estados Unidos (19º). (ANSA).
Itália deu 'passo atrás' na transição energética, diz estudo
País europeu está em 41ª posição em ranking