O grupo automotivo br/brasil/noticias/empresas/2024/07/05/stellantis-consolida-lideranca-na-america-do-sul_5251ce8b-9991-4569-b429-cd89eef05f90.html" target="_blank" rel="noopener">Stellantis afirmou nesta terça-feira (30) que está entrando no setor de eletrificação no Brasil de forma "gradual" para manter o equilíbrio nos campos ambiental, econômico e social.
A declaração chega enquanto a empresa se prepara para lançar no mercado brasileiro os primeiros veículos da plataforma Bio-Hybrid, que combina motores flex com diferentes níveis de eletrificação, de modo a aproveitar a experiência do país com o etanol.
"Estamos colocando um pé na eletrificação, mas de forma gradual. É preciso um equilíbrio econômico e social, sem gerar desemprego e nos preparando para o carro elétrico que vem à frente", disse João Irineu Medeiros, vice-presidente de assuntos regulatórios da Stellantis, em coletiva de imprensa online.
O executivo apontou que as tecnologias de baterias - ainda caras e pesadas demais para massificar os carros elétricos - estão em "franca evolução". "Mas até que se tornem uma solução acessível, de baixo custo e que não demande tanto da infraestrutura de recarga, a gente precisa fazer a transição de forma gradual", disse Medeiros.
De acordo com a Stellantis, o ciclo de vida completo de um veículo a etanol gera 26 toneladas de CO2 equivalentes (tonCO2e), contra 62 dos automóveis a gasolina e 23 dos elétricos puros no Brasil, o que justificaria a decisão de apostar nos híbridos flex no maior mercado da América Latina.
"É uma oportunidade importante. O carro 100% a etanol é de baixo carbono e tem custo baixo, enquanto o 100% elétrico é de baixo carbono, mas tem custo alto. A combinação de diferentes níveis de eletrificação ao biocombustível é uma solução que nos permite resolver vários problemas ao mesmo tempo, em prol da descarbonização", salientou. (ANSA)
Stellantis defende eletrificação 'gradual' no mercado brasileiro
Empresa prepara chegada de primeiros híbridos flex no país