(ANSA) - O br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/07/29/taxa-contra-super-ricos-ja-tem-adesao-de-muitos-paises-diz-lula_6f819f1f-ec92-4a39-a12f-1627293d7b71.html">Brasil perdeu 33% de suas áreas naturais até o fim de 2023, o que aumenta significativamente a probabilidade de desastres ambientais, apontou um relatório divulgado nesta quarta-feira (21) pelo MapBiomas.
A Amazônia é o bioma mais afetado, com a devastação de 55 milhões de hectares, representando uma perda de 14% de sua extensão original, índice que a coloca perto do chamado "ponto de não retorno", quando a floresta não teria mais capacidade de se regenerar.
Já o Cerrado, savana mais rica em biodiversidade do mundo, sofreu uma destruição de 38 milhões de hectares, o equivalente a 27% de sua área.
O Pantanal, que enfrenta a pior onda de incêndios de sua história, registrou uma perda significativa na superfície de água, que passou de 21% em 1985 para 4% do bioma em 2023.
"A perda da vegetação nativa nos biomas brasileiros tende a impactar negativamente a dinâmica do clima regional e diminui o efeito protetor durante eventos extremos", afirmou Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas, acrescentando que isso eleva o "risco climático" do Brasil.
O relatório também apontou que 45% dos quase 5,6 mil municípios brasileiros perderam vegetação nos últimos anos.
(ANSA).
Brasil perdeu 33% de áreas naturais até 2023, diz MapBiomas
Devastação florestal aumenta o risco climático do Brasil