(ANSA) - O Monte Rosa, uma das montanhas mais emblemáticas da Itália, perdeu uma de suas br/brasil/noticias/agenda_verde/2024/08/20/derretimento-de-geleira-revela-corpos-de-soldados-da-1gm-na-italia_7a00922d-d87a-4bda-8949-2ad1b88e2aef.html" target="_blank" rel="noopener">geleiras devido à crise climática no planeta.
O glaciar Flua, que no século 19 ocupava 80 hectares da face sul do Monte Rosa, na fronteira com a Suíça, não existe mais, destino que ameaça a maior parte das massas de gelo nos Alpes.
"A geleira Flua se extinguiu. Vemos uma montanha que muda, deixando um vazio que nos conta como um novo ecossistema está se desenvolvendo e colonizando a área", disse Vanda Bonardo, responsável pela área alpina da ONG italiana Legambiente, que promove anualmente uma caravana para verificar a saúde dos glaciares do país.
"Reiteramos a importância de implantar políticas de mitigação e adaptação", acrescentou. Outras geleiras no Monte Rosa, como a Piode e a Sesia-Vigna, perderam mais de 600 metros de extensão desde a década de 1980.
Já na Marmolada, icônica montanha do norte italiano, os termômetros não ficam abaixo de zero há 52 dias, algo incomum até mesmo para o período de verão na Europa. A última temperatura negativa na "rainha das Dolomitas" foi registrada em 5 de julho, com -0,9ºC.
As geleiras alpinas são especialmente sensíveis à crise climática provocada pelas emissões de gases do efeito estufa, como dióxido de carbono (CO2) e metano, por atividades humanas.
(ANSA).
Crise climática 'mata' geleira nos Alpes italianos
Glaciar Flua, no Monte Rosa, desapareceu