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Greta Thunberg é presa na Dinamarca em protesto pró-Palestina

Ativista pedia boicote às universidades israelenses

Greta Thunberg protesta na Noruega no final de agosto

Redazione Ansa

A ativista climática br/brasil/noticias/agenda_verde/2024/02/02/greta-thunberg-e-absolvida-em-processo-por-perturbacao-da-ordem_43fc2c7c-b93d-4e99-9af4-cbda9f153384.html" target="_blank" rel="noopener">Greta Thunberg foi presa nesta quarta-feira (4) em Copenhague, na Dinamarca, durante uma manifestação contra a guerra na Faixa de Gaza.
    De acordo com a imprensa dinamarquesa, a prisão de Greta e de outros manifestantes ocorreu após o grupo ter ocupado o prédio da Universidade de Copenhague para pedir um boicote acadêmico às universidades israelenses.
    Imagens do jornal Ekstra Bladet mostram a sueca de 21 anos usando um keffiyeh (lenço típico do Oriente Médio) preto e branco sobre os ombros, sendo escoltada para fora do campus pela polícia.
    Já Greta compartilhou no Instagram imagens da tropa de choque entrando em um prédio onde o grupo "Estudantes contra a Ocupação" realizava o protesto.
    "Não posso confirmar os nomes dos detidos, mas seis pessoas foram presas por ligação à manifestação", disse o porta-voz da polícia de Copenhague à AFP, que também afirmou que "eles são suspeitos de forçar a entrada no prédio e bloquear a entrada".
    Os "Estudantes contra a Ocupação" afirmaram em um comunicado no Instagram que, "enquanto a situação na Palestina só piora, a Universidade de Copenhague continua a cooperar com instituições acadêmicas em Israel".
    Manifestantes pró-Palestina montaram acampamentos em universidades nos Estados Unidos e na Europa há alguns meses para protestar contra o bombardeio em Gaza por Israel e a ocupação dos territórios palestinos.
    No próximo 7 de outubro, o conflito entre o grupo fundamentalista Hamas e Israel completará um ano. A guerra teve início quando os árabes atacaram os israelenses, deixando 1,2 mil mortos na ocasião. Segundo o Hamas, até o momento, mais de 40 mil palestinos perderam a vida em Gaza. (ANSA).
   

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