Favorecidos pela pior seca dos últimos 61 anos, os incêndios - que já destruíram 30,6 mil hectares de florestas - continuam vivos apesar do trabalho de cerca de dois mil bombeiros, soldados e socorristas e da utilização de pelo menos cinco helicópteros que jogaram água nas chamas durante toda a última quarta-feira (25).
Até o momento, pelo menos seis pessoas ficaram feridas e uma centena de famílias foram evacuadas. Para a chefe de segurança da cidade, Carolina Andrade, "Quito está sob ataque". Já o prefeito Pablo Muñoz fala em "terrorismo".
As autoridades locais revelaram que o incêndio deflagrado na última terça-feira (24) foi iniciado por incendiários e que prenderam um jovem de 19 anos com uma lata de combustível na zona de Guápulo, perto das chamas, depois de oferecerem uma recompensa a quem conseguisse identificar os supostos autores da tragédia ambiental.
Esta é a 17ª prisão somente na última semana. O presidente do Equador, Daniel Noboa, que retornou de Nova York para acompanhar as operações de combate a incêndios, estuda a possibilidade de decretar um estado de emergência nacional.
Em meio à tragédia, o governo brasileiro manifestou sua "solidariedade" com as autoridades e o povo do Equador em razão dos incêndios florestais que afetam a capital, Quito, nos últimos dias, ameaçando áreas residenciais e infraestruturas críticas da cidade.
Em nota, o Ministério as Relações Exteriores informou que, "segundo a Embaixada do Brasil em Quito, não há notícias, até o momento, de brasileiros afetados pelos incêndios".
Além disso, explicou que "consultas a respeito da situação de brasileiros no Equador poderão ser feitas junto ao setor consular da Embaixada, pelo telefone de plantão +593 995 201 449, ou pelo correio eletrônico consulado.quito@itamaraty.gov.br". (ANSA).
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