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Greta Thunberg se reúne com operários de fábrica na Itália

Trabalhadores querem reconverter indústria de forma ecológica

Greta Thunberg participa de assembleia de operários em Campi Bisenzio, na Itália

Redazione Ansa

(ANSA) - Após ter participado de uma manifestação pró-Palestina em Milão, norte da br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/10/12/italia-cobra-respostas-de-israel-sobre-ataque-contra-unifil_20e2db93-4e69-4b41-8215-cf8bb744b819.html" target="_blank" rel="noopener">Itália, a ativista ambiental sueca Greta Thunberg se reuniu neste sábado (12) com operários que ocupam uma antiga fábrica de autopeças em Campi Bisenzio, nos arredores de Florença.
    A unidade produtiva foi fechada pela empresa GKN há cerca de três anos, mas foi ocupada por seus próprios trabalhadores, que tentam reconvertê-la em uma cooperativa de forma ecológica para produzir bicicletas de carga e painéis solares de última geração. O projeto já arrecadou 1,3 milhão de euros (R$ 8 milhões) em uma campanha de financiamento coletivo.
    "Queremos reindustrializar essa fábrica para tirá-la de potenciais lógicas especulativas", declarou Dario Salvetti, um dos líderes do movimento, durante uma assembleia dos "acionistas populares" que promovem a requalificação "verde" da fábrica.
    Segundo ele, a iniciativa mostra que "a contraposição entre trabalho e meio ambiente nunca existiu" e que os empregos criados pela transição climática podem ser a "solução" para as crises em setores como o automotivo e o da moda.
    Na última sexta, Thunberg já havia participado de uma grande marcha pró-Palestina em Milão, quando disse que "silêncio é cumplicidade" e que o mundo não pode "permanecer neutro diante de um genocídio". "O movimento de justiça climática deve ser decolonial, anticapitalista, antifascista e contra o genocídio e o ecocídio", disse. (ANSA).
   

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