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Argentina inicia julgamento inédito por massacre de pinguins

Empresário é acusado de ter matado centenas de animais

Redazione Ansa

(ANSA) - Um empresário será julgado de forma inédita na Argentina por danos ambientais após ter destruído com uma retroescavadeira uma colônia de br/brasil/flash/internacional/2024/08/22/pinguim-famoso-por-casamento-gay-morre-na-australia_6edb9207-3e0b-4a20-ac35-edf6971db5bb.html" target="_blank" rel="noopener">pinguins em uma área protegida de Punta Tombo, na província de Chubut.
    Ricardo La Regina, que ofereceu lotes de terras como reparação para evitar um processo penal e uma provável condenação, massacrou centenas de animais ao destruir pelo menos 175 ninhos. Ele corre o risco de pegar entre quatro e 12 anos de detenção.
    O caso ocorreu em 2021, quando o empresário usou o maquinário para abrir uma via e, no processo, matou centenas de pinguins-de-Magalhães e destruiu seus ovos.
    Além de ser acusado de provocar danos irreparáveis ao ambiente de uma espécie protegida e a uma área considerada patrimônio da Unesco, o homem também pode ser condenado por danificar a flora nativa da região e instalar cercas elétricas em locais proibidos.
    A reserva da península de Punta Tombo é lar de uma das maiores colônias continentais de pinguins-de-Magalhães do planeta. Diversas ONGs ambientalistas chamam o caso de "Massacre dos Pinguins de Punta Tombo".
    Embora alguns casos de crimes ambientais tenham chegado à Justiça argentina, a maioria é arquivada ou resolvida com julgamentos abreviados. Antes do episódio de La Regina, nunca havia sido realizado um julgamento oral, portanto este é um evento inédito na história do país. (ANSA).
   

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