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COP16 será retomada em Roma entre 25 e 27 de fevereiro

Cúpula de biodiversidade em Cali foi suspensa em 2/11

Plenária da COP16 em Cali, na Colômbia

Redazione Ansa

(ANSA) - A br/brasil/noticias/agenda_verde/2024/10/25/colombia-critica-ausencia-de-governantes-na-cop16-e-cita-lula_2612fb04-e48c-4734-8bb0-530e156a3be0.html" target="_blank" rel="noopener">COP16, conferência da ONU sobre biodiversidade suspensa no último dia 2 de novembro em Cali, na Colômbia, será retomada entre 25 e 27 de fevereiro, em Roma, capital da Itália, na sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
    O anúncio foi feito nesta quinta-feira (28) pela organização do evento, que será reiniciado para "enfrentar as questões deixadas sem solução após a suspensão da cúpula devido à falta de quórum".
    A COP16 tinha o objetivo de implementar medidas para acelerar o progresso em direção às metas definidas na COP15, no Canadá, em 2022, para deter a devastação da biodiversidade, incluindo proteger 30% das áreas terrestres e marítimas e restaurar 30% dos ecossistemas degradados até 2030.
    No entanto, as delegações em Cali, divididas entre países ricos e pobres, não alcançaram um acordo para estabelecer um plano de financiamento detalhado para a proteção da natureza. A Colômbia chegou a propor a criação de um fundo próprio para a tutela da biodiversidade, ideia rejeitada por União Europeia, Canadá, Suíça e Japão.
    A cúpula acabou suspensa em 2 de novembro, quando muitas delegações já haviam saído da reunião para voltar a seus países, deixando a assembleia sem quórum para tomada de decisões.
    Por outro lado, a COP16 aprovou a criação de um fundo para compartilhar os lucros de dados de sequenciamento genético de plantas e animais com as comunidades de origem das espécies, informações largamente utilizadas na indústria farmacêutica e de cosméticos. Estima-se que o mecanismo pode totalizar bilhões de dólares por ano, dinheiro que seria revertido sobretudo a países em desenvolvimento. (ANSA).
   

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