Noticias

Ativistas na Itália jogam esterco em Picasso por defesa animal

Protesto em Mântua teve como alvo obra 'Mulher lendo deitada'

Jovem ativista arremessa esterco em obra de Picasso em Mântua

Redazione Ansa

Cinco br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/12/08/ativista-contra-touradas-tenta-atacar-comitiva-de-papa-em-roma_903bd3f3-1e20-427e-9a5e-f9ed4fdb6652.html" target="_blank" rel="noopener">ativistas pelos direitos dos animais atacaram com esterco a obra "Femme couchée lisant" ("Mulher lendo deitada"), de Pablo Picasso, exposta no Palazzo Te, em Mântua, norte da Itália, no último domingo (5).
    As duas mulheres e os três homens do movimento Ribellione Animale, que entraram no museu como visitantes, escolheram o penúltimo dia da mostra dedicada ao artista espanhol para realizar o protesto. O esterco arremessado contra a principal pintura de Picasso na exposição - protegida por um vidro - estava escondido dentro das mochilas dos manifestantes.
    Segundo a polícia, os envolvidos são jovens residentes em províncias próximas a Mântua e arredores. Eles foram denunciados em liberdade por desfiguração e utilização ilícita de bens culturais e manifestação não autorizada.
    Nas redes sociais, os ativistas explicaram que o objetivo do protesto com o quadro de Picasso foi "denunciar a presença da empresa agropecuária Levoni entre os membros da Fundação Palazzo Te, no município de Mântua, seu fundador e promotor".
    Os manifestantes também estenderam, dentro e fora do museu, uma faixa com as palavras "Levoni fora da cultura", acusando a conhecida marca mantuana que processa carne suína de "matar milhares de porcos por semana por mero lucro".
    Na página oficial de Ribellione Animale, o grupo se define como um "movimento de massa que utiliza a desobediência civil não violenta para fazer uma transição para um sistema alimentar justo e sustentável baseado em plantas", de modo a impedir "o colapso climático e garantir justiça para os animais".
    O prefeito da cidade, Mattia Palazzi, lamentou o ocorrido.
    "Com gestos assim, esses jovens perdem a razão do protesto e obtêm exatamente o resultado oposto ao que esperam. Então é apenas um gesto ignorante feito em prol de um bem comum, a arte", disse. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it