(ANSA) - Arqueólogos da China, do Reino Unido e da Espanha anunciaram a descoberta de fósseis de um hominídeo que nunca havia sido identificado antes e que teria vivido 300 mil anos atrás.
Os restos encontrados na China apontam, segundo os pesquisadores, para um mosaico de características dos denisovanos e dos Homo sapiens.
O estudo foi publicado no Journal of Human Evolution, assinado por um time da universidade chinesa Xi'an Jiaotong, da britânica Universidade de York e do Centro Nacional de Pesquisas sobre a Evolução Humana, na Espanha.
Do ancestral inédito, chamado de "Hld6" foram encontrados ossos das pernas, a mandíbula e parte do crânio.
As peças estavam no sítio arqueológico de Hualongdong, no leste da China.
O indivíduo tinha provavelmente entre 12 e 13 anos de idade e um rosto estruturado de maneira similar à linhagem do homem moderno, que se separou do Homo erectus há 750 mil anos.
No entanto, a falta de um queixo aproxima o espécime do hominídeo de Denisova, que se separou do Neandertal 400 mil anos atrás.
Com isso, os especialistas levantaram a hipótese de descoberta de um novo ramo na árvore da evolução humana. (ANSA).