Após quatro anos de atraso, a br/brasil/noticias/ciencia_e_tecnologia/2024/05/29/esa-lanca-satelite-para-estudar-mudancas-climaticas_ee287cf6-d834-4ff2-bdee-bb1a03d84dd8.html" target="_blank" rel="noopener">Agência Espacial Europeia (ESA) lançou nesta terça-feira (9) o voo inaugural do foguete Ariane 6, que promete devolver a autonomia do continente para a exploração do Espaço.
O veículo decolou do centro espacial de Kourou, em meio à selva da Guiana Francesa e que estava paralisado havia um ano, pouco depois das 16h (horário de Brasília).
Inicialmente, o Ariane 6 estava previsto para estrear em 2020, mas sucessivos atrasos - inclusive devido à pandemia de Covid-19 - prolongaram o cronograma para substituir o Ariane 5, aposentado em 2023, deixando a ESA sem meios próprios de chegar ao Espaço.
"O Ariane 6 é com certeza o melhor foguete para o mercado comercial", afirmou à ANSA o diretor de transporte espacial da agência europeia, Toni Tolker-Nielsen.
O voo inaugural coube à versão Ariane 62, que conta com dois propulsores auxiliares e capacidade de levar uma carga de 10,3 toneladas até a órbita terrestre baixa.
Já o Ariane 64, mais potente, poderá carregar até 21,6 toneladas, de olho sobretudo na nova economia espacial. Em seu primeiro teste, o veículo decolou com satélites e experimentos preparados por agências espaciais, institutos de pesquisa e empresas privadas.
De acordo com Tolker-Nielsen, já estão previstos seis voos do Ariane 6 em 2025 e mais oito em 2026. (ANSA)