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Pesquisa com IA encontra 303 geoglifos no deserto de Nazca

Identificação das misteriosas linhas ocorreu em somente 6 meses

Redazione Ansa

(ANSA) - Com a utilização da br/brasil/flash/brasil/2024/09/24/projeto-quer-usar-ia-para-monitorar-amazonia-dos-andes-ao-mar_ac34dfc1-cdb9-424d-84b6-ae0cd465dbe2.html" target="_blank" rel="noopener">Inteligência Artificial (IA), um grupo de cientistas japoneses descobriu pouco mais de 300 novos geoglifos no deserto de Nazca, no Peru, nos últimos seis meses.
    A quantidade de gravuras encontradas neste período quase superou o número de linhas achadas por arqueólogos em 70 anos de pesquisa. Em quase um século, 430 geoglifos foram identificados.
    De acordo com os especialistas, as 303 linhas misteriosas encontradas neste ano com o uso da IA quase duplicou o total de geoglifos conhecidos, que foram feitos há cerca de dois mil anos por uma civilização pré-inca.
    "O uso da IA em pesquisa nos permitiu mapear a distribuição de geoglifos de forma mais rápida e precisa. O método tradicional de estudo, que consistia em identificar visualmente os geoglifos a partir de imagens de alta resolução dessa vasta área, era lento e trazia o risco de ignorar alguns deles", disse o arqueólogo Masato Sakai, da Universidade de Yamagata.
    Os cientistas usaram a tecnologia para analisar uma grande quantidade de dados geoespaciais produzidos por aeronaves para identificar áreas onde poderiam encontrar mais geoglifos.
    Entre as novas figuras descobertas estavam geoglifos gigantes do tipo linear, representando principalmente animais selvagens, mas também menores, que mostravam figuras humanoides abstratas.
    As lendárias linhas de Nazca, uma série de incisões maciças no chão do deserto representando animais, plantas, seres e figuras geométricas, fascinam os cientistas desde que foram descobertas pela primeira vez. As formações, localizadas a cerca de 350 quilômetros ao sul de Lima, são uma das principais atrações turísticas do Peru.
    (ANSA).
   

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