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Sonda da Nasa realiza aproximação recorde do Sol

Parker também atingiu maior velocidade já registrada

Representação artística da aproximação da sonda Parker ao Sol

Redazione Ansa

(ANSA) - A sonda Parker, lançada pela br/brasil/noticias/ciencia_e_tecnologia/2024/10/14/nasa-lanca-missao-para-explorar-lua-de-jupiter_16c11300-8ad8-470f-bf66-56b2c0f38045.html" rel="noopener">Nasa em 2018 para estudar o Sol de perto, chegou nesta terça-feira (24) mais próximo da estrela do que qualquer outro objeto construído pela humanidade.
    O veículo desceu para uma altitude "apenas" 6,1 milhões de quilômetros acima da superfície solar, com uma velocidade de 692 mil quilômetros por hora, também recorde para um veículo de produção humana. Para efeito de comparação, a Terra fica a 149 milhões de quilômetros do Sol.
    A manobra estava prevista para 8h53 (horário de Brasília), mas a Nasa saberá se tudo correu como o previsto somente a partir de 27 de dezembro, quando a sonda reemergir de seu "mergulho" e poder se comunicar com a Terra novamente.
    A Parker já realizou 21 sobrevoos de aproximação na órbita do Sol, mas nunca havia chegado tão perto da coroa solar, camada mais externa da atmosfera da estrela e que ainda está envolta em mistérios.
    A 6,1 milhões de quilômetros de distância do Sol, a temperatura chega a 980ºC, porém a sonda conta com um escudo térmico projetado para resistir a até 1.300ºC.
    Um dos objetivos da Parker é entender por que a coroa apresenta temperaturas mais quentes que os extratos inferiores da estrela, uma vez que se esperaria exatamente o contrário pelo fato de essa camada ser a parte mais distante do núcleo estelar.
    Além disso, a missão estuda o comportamento do vento solar, responsável pela emissão de partículas que, em contato com a atmosfera da Terra, dão origem às auroras boreal e austral, mas que também podem afetar sistemas eletrônicos. (ANSA).
   

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