Noticias

Cientistas da UE coletam gelo mais antigo do mundo na Antártida

Material com 1,2 milhão de anos permitirá estudar clima da época

Cientistas saíram em busca do gelo mais antigo da Terra em novembro

Redazione Ansa

Cientistas descobriram o bloco de gelo mais antigo já encontrado. Com 1,2 milhão de anos, o material recolhido na com.br/brasil/noticias/agenda_verde/2024/10/04/area-verde-na-antartida-aumenta-10-vezes-em-40-anos_cb1c3cd0-03aa-42e7-9476-c4ae9a469715.html" target="_blank" rel="noopener">Antártida ajudará em pesquisas sobre mecanismos do clima que ainda são desconhecidos.
    O resultado se deve ao projeto "Beyond Epica - Oldest Ice", financiado pela Comissão Europeia e coordenado pela Itália através do Instituto de Ciências Polares do Conselho Nacional de Pesquisas (CNR-ISP).
    Em sua quarta campanha, o projeto marca um resultado histórico: a possibilidade de estudar um bloco de gelo tão antigo permite compreender o clima de mais de 1 milhão de anos atrás.
    "É um momento histórico para as ciências climáticas e ambientais", destacou à ANSA Carlo Barbante, coordenador do projeto no CNR-ISP. Segundo ele, o material "tem um valor excepcional para as ciências do clima", e por isso existem outras pesquisas conduzidas por Estados Unidos, China, Coreia do Sul e Austrália para encontrar o gelo mais antigo. Até o momento, no entanto, a Europa saiu na frente.
    O bloco de gelo foi extraído no planalto antártico, no remoto campo Little Dome C, por uma equipa de investigação composta por 12 instituições científicas de 10 países europeus. A perfuração atingiu a profundidade de 2,8 mil metros, ponto onde o manto congelado da Antártida encontra a rocha subjacente, localidade rica em informações inéditas sobre o momento em que o continente foi coberto por gelo.
    Segundo Barbante, as amostras devem chegar à Europa no final de março através do porto de Bremerhaven, na Alemanha. A seguir, serão distribuídas para estudos em laboratórios de outros países, como Suíça, França, Reino Unido e Itália. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it