Cultura

Baguete francesa e rum cubano viram patrimônios da humanidade

Alimentos e sua produção devem ser protegidos

Redazione Ansa

(ANSA) - A baguete francesa e o rum cubano entraram na lista de patrimônios da humanidade feita pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) após votação da entidade em Rabat, no Marrocos, onde ocorre o encontro anual da entidade, nesta quarta-feira (30).

De acordo com a Unesco, as competências artesanais e a cultura social da baguete foram reconhecidas e devem ser preservadas. Com crosta crocante e um miolo macio, o pão é um dos símbolos da vida na França e, segundo dados oficiais, mais de seis bilhões de unidades são vendidas por ano no país.

"É um reconhecimento para a comunidade dos artesãos do pão e da confeitaria. A baguete é farinha, água, sal, fermento e o saber fazer", disse o presidente da Confederação Nacional da Panificação e Confeitaria Francesa, Dominique Anract, após o reconhecimento.

O reconhecimento é particularmente importante também para evitar que o processo de industrialização destrua a prática artesanal, ainda feita por inúmeros profissionais do setor.

O presidente da França, Emmanuel Macron, também celebrou o reconhecimento descrevendo a baguete como "250 gramas de magia e de perfeição". "Hoje é a consagração de um dos produtos mais gostosos e mais simples do mundo", pontuo ainda.

Já a tradição da produção do rum cubano vem desde 1862 e a Unesco reconheceu a forma tradicional da transformação do caldo de cana em uma das bebidas mais famosas do mundo. Com 40% de graduação alcoólica, o líquido foi criado próximo a Santiago de Cuba.

Conforme o pedido cubano, atualmente, existem apenas 14 mestres na produção do rum, sendo que são três "primeiros mestres", sete "mestres" e quatro "aprendizes". (ANSA).
   

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