Cultura

Indústria musical italiana cresce 7,6% no exterior

Sucesso do Maneskin puxou arrecadação com direitos autorais

Maneskin impulsionou sucesso internacional em 2021 - e também no início de 2022

Redazione Ansa

(ANSA) - A indústria musical italiana vive uma fase de crescimento também no exterior, com uma alta de 7,6% na arrecadação dos valores de direitos autorais na comparação entre os anos de 2018 e 2021, informa um relatório da Sociedade Italiana de Autores e Editores (Siae) e da Italia Music Export nesta segunda-feira (30).

A tendência de crescimento também já é vista nos números provisórios do primeiro semestre de 2022 (alta de 18,3%).

Incluindo todos os tipos de mercado musical - físico, digital e direitos - houve a arrecadação de 19,1 milhões de euros em 2021.

Essa é a primeira vez que um relatório do tipo é divulgado e aponta ainda que mais de 450 artistas e 180 pessoas que atuam profissionalmente com a música no exterior receberam apoio do Siae.

Já entre os países que mais receberam shows de artistas italianos em 2021 estão França e Alemanha, com 13 cada, seguidas pelo Reino Unido (10).

Como ressalta o documento, uma nova geração de intérpretes e produtores vem sendo puxada pelo sucesso global do Maneskin, a banda de rock italiana que virou um fenômeno após vencer o Festival de Sanremo e o Eurovision de 2021. Além disso, os "clássicos" italianos e a música eletrônica seguem avançando também.

O Maneskin é o número 1 da Itália na lista dos autores italianos em nível global, nas plataformas de streaming em nível europeu e na dos autores com menos de 35 anos mais escutados do mundo.

Na música mundial, depois dos romanos, há uma mistura entre os artistas mais famosos e novidades atuais: Eiffel 65, Eros Ramazzotti, Zucchero, Domenico Modugno, Paolo Conte, Lucio Dalla, Riccardo Cocciante, Fun Beat, Matia Bazar e Umberto Tozzi.

Considerando as plataformas digitais na Europa, depois do Maneskin, aparecem na sequência o Funbeat, Eros Ramazzotti, Ultimo, Tropico, Rocco Hunt, Dardust, Eiffel 65, Zucchero e Marco Sissa.

O ranking ainda divulgou a lista dos autores italianos com menos de 35 anos mais ouvidos do mundo e, depois do Maneskin, aparecem diversos rappers e DJs: Ultimo, Deep Chills, Rocco Hunt, Zef, Thasup, Yakamoto Kotzuga, Charlie Charles, Mahmood e Capo Plaza.

Já entre as músicas mais ouvidas, considerando todas as plataformas, meios físicos e rádio, a número um é a clássica "Nel Blu Dipinto di Blu", de Domenico Modugno. O top 3 ainda conta com "Con te partirò", de Andrea Bocelli, e a versão de "Rhythm of the Night", da Corona com o grupo Black Eyed Peas.

Quando consideradas apenas as plataformas de streaming na Europa, o Maneskin volta a liderar com "I wanna be your slave" e "Zitti e Buoni" nas posições 1 e 2 do ranking. A terceira colocada é "1,2,3,4", da Funbeat, a quarta é "Blue", de Eiffel 65", e a quinta é "Thunder" de Gabry Ponte, Lumix e Prezioso. (ANSA).
   

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