Cultura

Itália estuda sanções contra quem atacar monumentos históricos

No sábado, ativistas pró-clima tingiram água de fonte em Roma

No último sábado, a 'Barcaccia' foi atacada em Roma

Redazione Ansa

(ANSA) - O ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, afirmou nesta terça-feira (3) que o governo está estudando sanções contra quem faz protestos e danifica e/ou vandaliza monumentos e locais de importância histórica e cultural no país.

"Estamos pensando em inserir uma sanção administrativa, que está sendo estudada pelos técnicos e juristas que trabalham no ministério. A sanção será aplicada pelo prefeito, que fará que quem faz esse tipo de ato pague pela restauração dos locais", disse durante um evento em Nápoles.

Segundo o titular da pasta, quando esses monumentos precisam passar pela recuperação, "os custos são notáveis porque é necessário chamar operadores e empresas especializadas, que usam maquinário caro, e por isso queremos fazer quem é protagonista desses atos pagar".

No último sábado (1º), membros do grupo italiano "Última Geração", braço no país do movimento Extinction Rebellion, que faz diversos protestos semelhantes pelo mundo, tingiram de preto a água da famosa fonte "Barcaccia", na Piazza Spagna, um dos pontos turísticos mais conhecidos de Roma.

Além disso, já fizeram ataques semelhantes contra o Palazzo Vecchio, em Florença, a escultura "Love", em frente à Bolsa de Valores de Milão, ao Teatro Alla Scala, também em Milão, e ao prédio do Senado. Eles ainda atacaram com sopa um quadro de Vincent Van Gogh, exposto no Palazzo Bonaparte, em Roma, e colaram suas mãos no quadro "Primavera", de Botticelli, nas Gallerie degli Uffizi. (ANSA).
   

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