(ANSA) - O grande projeto de restauração do Parque Arqueológico de Pompeia, iniciado em fevereiro de 2013 e financiado pela União Europeia (UE), foi "concluído com sucesso", informou o bloco na última quarta-feira (21).
"Hoje podemos comemorar verdadeiramente a conclusão do Grande Projeto de Pompeia, que constitui uma prática extraordinária de gerenciamento de intervenções de alta complexidade. A Europa desejou e apoiou fortemente esta iniciativa", afirmou o diretor da DG para as política regionais da Comissão Europeia, Nicola de Michelis.
A confirmação foi feita após uma delegação da Comissão Europeia ter visitado a cidade italiana sepultada pelas cinzas do vulcão Vesúvio em 79 d.C por ocasião da conclusão do projeto.
Os trabalhos de restauração tiveram um custo de 105 milhões de euros e foram aprovados pela Comissão em 2012 após o desabamento da Casa dos Gladiadores (Schola Armaturarum, em latim), uma construção de 2 mil anos de idade.
As ruínas de Pompeia, no sul da Itália, haviam sofrido grande deterioração, principalmente com desmoronamentos parciais causados pelas fortes chuvas que castigaram a região entre 2010 e 2011. Na época, somente cinco dos 60 domus permaneceram abertos para visitação.
O projeto de recuperação promoveu 76 intervenções, que foram concluídas através de uma ação que resultou em prazos mais curtos que a média nacional, tanto em termos de construção (menos 30%) quanto de planejamento (menos 70%) .
"Ao trabalhar em estreita colaboração com as autoridades nacionais, devolvemos um dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo ao seu esplendor único e incomparável", acrescentou Michelis.
Segundo a Comissão, a atratividade do sítio aumentou agora, passando "de 2,3 para 3,8 milhões de visitantes por ano e duplicando as receitas induzidas na área de 19 para 40 milhões". (ANSA).
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