(ANSA) - Alguns dos principais monumentos da Itália, incluindo o Coliseu em Roma, serão iluminados de vermelho no próximo dia 22 de novembro em homenagem aos mártires cristãos perseguidos pelo mundo.
A chamada "Semana Vermelha" será realizada entre os dias 17 e 26 de novembro, sendo que na Itália atingirá seu pico na quarta-feira (22), quando o Coliseu, o Palazzo Madama, o Palazzo Montecitorio, o Palazzo Chigi, a sede da Farnesina e algumas paróquias de várias regiões do país serão iluminados de vermelho.
As Embaixadas junto à Santa Sé de Burkina Faso, Camarões, França, Itália, Macedônia do Norte, Eslovênia, Espanha e Hungria também ganharão a mesma cor, enquanto as Embaixadas junto à Santa Sé do Brasil e Israel manifestarão apoio à iniciativa.
Além disso, cerca de 20 catedrais acenderão a luz vermelha na Austrália, enquanto que, na Áustria, o Parlamento, vários edifícios públicos e mais de 100 locais confirmaram a sua participação na iniciativa.
Eventos semelhantes são esperados também na vizinha Eslováquia, Alemanha, Holanda, no Reino Unido, em Paris, no Canadá e em vários países da América Latina, como México e Colômbia.
"Num mundo cada vez mais marcado por conflitos, a erosão progressiva do direito à liberdade religiosa corre o risco de passar despercebida", alertou a Fundação Pontifícia "Ajuda à Igreja que Sofre" (ACS Itália), que todos os anos promove a iluminação em locais de culto e edifícios civis em todo o mundo.
De acordo com a instituição, "a cor vermelha lembra o sangue derramado pelos fiéis pertencentes a diferentes religiões, a começar pela cristã, que não pode professar publicamente a sua fé".
A ACS Itália expressou sua gratidão aos presidentes do Senado, Ignazio La Russa, da Câmara, Lorenzo Fontana, a premiê Giorgia Meloni e aos ministros das Relações Exteriores, Antonio Tajani, e da Cultura, Gennaro Sangiuliano, "por terem aderido à iniciativa, demonstrando assim a sensibilidade das instituições italianas ao drama da violação da liberdade religiosa".
Segundo dados da fundação, quase 4,9 bilhões de pessoas vivem em países onde este direito é severamente limitado; 307 milhões de cristãos vivem em terras onde o fenômeno da perseguição está presente. (ANSA).