Cultura

Pavilhão de Israel na Bienal de Arte de Veneza ficará fechado

Espaço só será aberto quando reféns do Hamas forem libertados

Pavilhão de Israel na Bienal de Arte de Veneza

Redazione Ansa

(ANSA) - O pavilhão de Israel na 60ª Bienal de Arte de Veneza, que acontece entre 20 de abril e 24 de novembro, permanecerá fechado enquanto não houver um cessar-fogo na Faixa de Gaza e os reféns sequestrados pelo Hamas nos atentados terroristas de 7 de outubro não forem libertados.

O anúncio apareceu na manhã desta terça-feira (16) em um cartaz exposto do lado de fora do pavilhão. "Essa é uma escolha de solidariedade com as famílias dos reféns e a grande comunidade de Israel que pede uma mudança", explicou Ruth Patir, curadora do espaço.

"Como artista e educadora, rejeito fortemente o boicote cultural, mas tenho grande dificuldade em apresentar um projeto que fala de vulnerabilidade da vida em um momento em que não há respeito por ela", acrescentou.

O brasileiro Adriano Pedrosa, curador da Bienal de Arte neste ano, disse respeitar a iniciativa dos artistas do pavilhão israelense. "É uma decisão muito corajosa", afirmou.

Em fevereiro passado, milhares de artistas e instituições culturais italianas enviaram uma carta à Bienal de Veneza para pedir a exclusão de Israel do evento por causa das "atrocidades contra os palestinos em Gaza", medida que foi refutada pelos organizadores. (ANSA)

Leggi l'articolo completo su ANSA.it