Cultura

Presidente da Itália visitará Biblioteca Nacional do RJ

Mattarella vai inaugurar uma exposição no local

A instituição é uma das 10 maiores bibliotecas nacionais no mundo e a maior na América Latina

Redazione Ansa

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, visitará a Biblioteca Nacional durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, na próxima quinta-feira (18).
    A instituição é uma das 10 maiores bibliotecas nacionais no mundo e a maior na América Latina, guardiã da memória do Brasil por conservar uma cópia de cada obra publicada no país. Além disso, fundada em 1810, é a mais antiga organização governamental ligada à cultura no Brasil.
    Na ocasião, Mattarella será recebido por Marco Lucchesi, presidente da Fundação Biblioteca Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Cultura.
    O chefe de Estado italiano inaugurará a exposição "Rio: Nova Roma - Alianças culturais - 150 anos de imigração italiana", que será instalada no átrio da Biblioteca por ocasião da visita e permanecerá acessível virtualmente no site do BNDigital (bndigital .bn.gov.br/exposições/).
    Nas últimas semanas, a fachada da Biblioteca Nacional foi iluminada com as cores da bandeira do país europeu para comemorar os 150 anos da imigração italiana no Brasil. As luzes foram acesas remotamente, de Roma, pela princesa Elettra Marconi, filha de Gugliemo Marconi, na mesma sala em que o inventor iluminou o Cristo Redentor em 1931.
    A mostra apresentará ao presidente parte de uma preciosa coleção sobre o país europeu, como os quase 100 jornais italianos escritos e publicados no Brasil; incunábulos e obras raras da Renascença; a coleção de Costa e Silva de desenhos italianos, com a presença das escolas de Vasari, Guercino, Annibale Carracci e Guido Reni; obras do gravador e arquiteto Piranesi, entre outros. (ANSA).
   

Presidentes Lula e Mattarella trocaram presentes em Brasília

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, e seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, trocaram presentes na última segunda-feira (15) no Palácio do Planalto, em Brasília.

   O petista recebeu uma representação da perspectiva dos Jardins do Quirinale, enquanto o europeu foi presenteado com uma escultura em madeira de cedro do Maestro Paquinha (Marcos Fernando Rodrigues da Silva), que representa um “oratório”, espaço em uma casa dedicada ao culto de santos e oração.

   A obra, porém, não inclui figuras religiosas, mas sim imagens populares associadas ao sertão do país, o que explica seu nome: “Múltiplos”, composição de diversas imagens ligadas ao imaginário popular brasileiro. 

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