(ANSA) - br/brasil/noticias/cultura/2024/09/01/ainda-estou-aqui-chega-a-veneza-como-alerta-contra-ditaduras_8162b0b6-7116-40df-8009-964e2f3ace23.html" target="_blank" rel="noopener">"Ainda estou aqui", filme do cineasta brasileiro Walter Salles sobre a luta de uma mulher contra a ditadura militar, foi aplaudido durante cerca de 10 minutos em sua estreia no Festival de Cinema de Veneza, que vai até o próximo sábado (7).
Com a presença do diretor, dos protagonistas Fernanda Torres e Selton Mello e do escritor Marcelo Rubens Paiva, autor do livro que inspirou o longa, a produção brasileira estreou na mostra no último domingo (1º) e concorre ao Leão de Ouro.
O filme conta a história de Eunice Paiva (interpretada por Torres na juventude e Fernanda Montenegro na velhice), mãe de cinco filhos e cuja vida foi virada do avesso após o sequestro, prisão e desaparecimento de seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), pelo regime militar.
A interpretação potente de Torres já a colocou entre as candidatas a conquistar o troféu Coppa Volpi de melhor atriz no festival. "Ainda estou aqui" também é forte concorrente a ser indicado pelo Brasil ao Oscar 2025.
"Quando li o livro de Marcelo Rubens Paiva, fiquei profundamente emocionado. Pela primeira vez, a história dos desaparecidos era contada a partir da perspectiva de quem ficou", disse Salles em Veneza. (ANSA).
Filme 'Ainda estou aqui' é aplaudido por 10 minutos em Veneza
Obra de Walter Salles concorre ao Leão de Ouro no Festival