Cultura

Filme falado na língua Talian estreará no Brasil em 3/10

'Até que a música pare' é da cineasta gaúcha Cristiane Oliveira

Cena do filme “Até que a música pare”

Redazione Ansa

(ANSA) - A coprodução entre Brasil e Itália "Até que a música pare", da cineasta gaúcha Cristiane Oliveira, estreará no próximo dia 3 de outubro nos cinemas do país sul-americano.
    Grande parte da produção é falada em Talian, língua surgida da mistura do português com as dos imigrantes que vieram do norte da Itália para o Brasil, no século 19.
    O filme narra a história do casal Alfredo e Chiara, interpretados por Cibele Tedesco e Hugo Lorensatti, do grupo teatral Miseri Coloni, de Caxias do Sul (RS). Depois que o último filho sai de casa, Chiara, matriarca de uma família descendente de italianos, decide acompanhar o marido em suas viagens como vendedor pelos botecos da Serra Gaúcha. Uma tartaruga e baralhos de carta colocarão à prova mais de 50 anos de vida a dois.
    O elenco ainda conta com a atriz brasileira Elisa Volpatto, o ator italiano Nicolas Vaporidis e outros talentos locais.
   

Filmado em três cidades da Serra Gaúcha: Antônio Prado, Veranópolis, Nova Roma do Sul e Nova Bassano, o longa aborda temas caros ao cinema de Cristiane, como relações familiares e luto, mas apresentados em outra perspectiva.
    "A escalada recente dos discursos de ódio rachou muitas famílias no Brasil. Esse filme surge um pouco dessa dor e ao longo da construção do longa a gente se perguntava muito sobre quais são as palavras que fazem com que você desista de alguém que você ama. Qual é o limite da sua tolerância?", explica a diretora.
    A obra, que fez sua estreia no Festival do Rio (2023) na Mostra Competitiva da Première Brasil, é produzida pela Okna Produções em coprodução com a italiana Solaria Films.
    Vencedor do prêmio para projetos com potencial de coprodução do edital Brasil-Itália (2016), promovido em conjunto pela Ancine e pelo Ministério da Cultura italiano, o longa é o terceiro da diretora brasileira, que tem no currículo "Mulher do Pai" e "A primeira morte de Joana". (ANSA).
   

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