(ANSA) - Envolvido em um escândalo de infidelidade, o ministro da Cultura da Itália, br/brasil/noticias/politica/2024/04/04/ministro-italiano-comete-gafe-ao-confundir-nova-york-com-londres_b71bcf73-6ee1-4d88-9b73-ab13b3820bd6.html" target="_blank" rel="noopener">Gennaro Sangiuliano, afirmou que apresentou sua renúncia ao cargo, mas a primeira-ministra do país, Giorgia Meloni, rejeitou o pedido.
A polêmica envolvendo o político começou no mês passado, depois que uma mulher chamada Maria Rosaria Boccia começou a postar fotos ao lado de Sangiuliano em vários eventos públicos, bem como de emails e de passagens aéreas.
As publicações nas redes sociais feitas pela empresária começaram após o Ministério da Cultura ter desmentido que ela havia sido contratada como conselheira especial.
O caso tomou grandes proporções e forçou Sangiuliano a admitir em uma entrevista ao TG1 que teve um relacionamento extraconjugal com a influenciadora.
"A primeira coisa que eu disse a ela [Meloni] foi que eu estava pronto para renunciar, mas ela me disse para continuar. Pesa para mim ter que contar porque é um caso que diz respeito à minha esfera privada, mas era um relacionamento pessoal e emocional", declarou o político, que é casado com a jornalista Federica Corsini.
O ministro afirmou que colocou um ponto final no romance no início de agosto e compartilhou extratos bancários na entrevista para respaldar sua afirmação de que ele mesmo pagou pelas viagens de Boccia, negando as acusações de que tenha usado dinheiro público.
"A primeira pessoa a quem devo me desculpar, e ela é uma mulher excepcional, é minha esposa. Também peço perdão a Meloni, que confiou em mim, pelo constrangimento que criei para ela e para o governo", disse. (ANSA).
Caso extraconjugal de ministro da Cultura chacoalha governo italiano
Giorgia Meloni rejeitou renúncia de Gennaro Sangiuliano