Economia

G7 destaca resiliência da economia, mas cita 'incertezas'

Banco Central da Itália elogiou presença do Brasil em reunião

Reunião do G7 das Finanças em Niigata, no Japão

Redazione Ansa

(ANSA) - Os ministros das Finanças do G7 afirmaram neste sábado (13) que a economia global resistiu aos "múltiplos choques" provocados pela pandemia de Covid-19 e pela guerra na Ucrânia, mas destacaram que o cenário ainda é de "incertezas".

As declarações estão no comunicado final da reunião ministerial do grupo no Japão, que teve a participação do ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, como convidado.

"A economia global mostrou resiliência contra os múltiplos choques, como a pandemia, a guerra da Rússia contra a Ucrânia e a inflação", diz o documento assinado pelos ministros de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

"No entanto, precisamos permanecer atentos e temos de ser ágeis e flexíveis em nossas políticas macroeconômicas, em um contexto de aumento das incertezas sobre as perspectivas econômicas globais", acrescenta o comunicado.

O G7 também voltou a afirmar apoio à Ucrânia contra a invasão russa e disse estar "determinado a enfrentar com urgência as mudanças climáticas, através de uma ação de larga escala nesta década crítica".

Já o presidente do Banco Central da Itália, Ignazio Visco, elogiou a presença do Brasil e de outros emergentes no G7 da Economia.

"O mundo tem problemas de dimensões globais e que só podem ser resolvidos por todos, como as mudanças climáticas, a pobreza extrema, a própria pandemia e o risco de outras epidemias. Nesse sentido, é evidente que [a ampliação] foi uma ótima iniciativa da parte da presidência japonesa, e me parece que houve uma resposta ótima por parte desses países", declarou. (ANSA)

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