(ANSA) - A Confederação Geral da Agricultura da Itália (Confagricoltura) cobrou nesta terça-feira (18) mudanças "profundas" no acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul.
Segundo o presidente da entidade, Massimiliano Giansanti, o tratado assinado em 2019, mas jamais ratificado, foi negociado em um cenário "profundamente alterado" pelas consequências econômicas da pandemia de Covid-19 e pela guerra da Rússia na Ucrânia.
"A segurança alimentar e a tutela do potencial produtivo da agricultura europeia estão em primeiro plano. O acordo não pode entrar em vigor sem modificações profundas", declarou Giansanti.
O chefe da Confagricoltura diz que o texto atual é prejudicial para os setores de frutas cítricas, arroz, açúcar e aves.
"Também tem a questão de fundo da reciprocidade, ou seja, as diferenças nas regras em matéria de segurança alimentar e proteção dos recursos naturais", afirmou Giansanti.
De acordo com ele, os países do Mercosul não parecem dispostos a "adotar, por exemplo, medidas de redução do uso de agrotóxicos que a Comissão Europeia quer impor aos agricultores na UE". (ANSA)
Leggi l'articolo completo su ANSA.it