(ANSA) - A premiê da Itália, Giorgia Meloni, criticou nesta quarta-feira (9) as "margens de juros injustas" praticadas pelos bancos.
Essa é sua primeira declaração sobre a nova taxa de 40% sobre os chamados "lucros extras" de instituições financeiras, anunciada de surpresa pelo governo na última segunda (7).
"Estamos vivendo uma fase econômica e financeira complicada", disse Meloni em um vídeo nas redes sociais, citando o aumento dos juros pelo Banco Central Europeu (BCE) para segurar a inflação.
"Nessa situação difícil, é fundamental que o sistema bancário se comporte do modo mais correto possível. Estamos vendo lucros recordes e decidimos intervir com uma taxação de 40% sobre a diferença injusta nas margens de juros", acrescentou a premiê.
O imposto extra será cobrado se a margem de juros praticada pelos bancos em 2022 foi pelo menos 5% maior que no exercício anterior e se a de 2023 superar a de 2021 em ao menos 10%.
Segundo Meloni, o dinheiro arrecadado será usado para "financiar medidas em apoio a famílias e empresas, que estão vivendo um momento de dificuldade por conta do alto custo do dinheiro". A premiê, no entanto, não deu mais detalhes sobre a destinação dos recursos, estimados em 2 bilhões de euros. (ANSA)
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