Economia

FMI cobra esforço maior da Itália para reduzir dívida

País tem o segundo maior débito público da zona do euro

A premiê Giorgia Meloni com o ministro da Economia da Itália, Giancarlo Giorgetti

Redazione Ansa

(ANSA) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu que o governo da Itália seja mais ambicioso em seus esforços para reduzir a dívida pública do país, que é a segunda maior na zona do euro, atrás apenas da Grécia.

Após a instituição ter reduzido as projeções de crescimento para a economia italiana, o diretor do departamento de finanças públicas do fundo, Vítor Gaspar, ressaltou nesta quarta-feira (12) que são necessárias "ambições adicionais em termos de ajustes das contas públicas, em um contexto de reforço dos objetivos do governo nesse âmbito".

"A dívida vai cair, mas muito lentamente e ainda bem acima do nível pré-pandemia", acrescentou Gaspar, ressaltando que é preciso promover "reformas estruturais" para aumentar o potencial de crescimento do país.

O governo italiano prevê que a dívida pública vai encerrar 2023 em 140,2% do PIB e chegará no fim de 2026 em 139,6% do PIB, uma diferença de 0,6 ponto percentual no arco de três anos.

Já o FMI estima um crescimento de 0,7% para a economia da Itália em 2023, 0,4 ponto a menos que a projeção anterior. (ANSA)

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