Economia

Economia da América Latina deve crescer apenas 1,9% em 2024

Projeção está abaixo da estimativa de 2,2% para 2023

Relatório preliminar foi divulgado pela Cepal (Foto: Reprodução/Cepal)

Redazione Ansa

(ANSA) - A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) projetou um crescimento regional de apenas 1,9% para o próximo ano, inferior à estimativa de 2,2% para 2023.

Em seu relatório econômico preliminar, a região continua em uma trajetória de baixo crescimento da atividade econômica, o que foi descrito como "uma tragédia" pelo secretário executivo, José Manuel Salazar-Xirinachs, em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (14). Todas as sub-regiões apresentarão menor crescimento em 2023 em comparação com 2022: a América do Sul crescerá 1,5% (contra 3,8% em 2022); o grupo formado por América Central e México, 3,5% (4,1% em 2022); e o Caribe (excluindo Guiana), 3,4% (6,4% em 2022).

Daniel Títelman, chefe da Divisão de Desenvolvimento Econômico da Cepal, observou que "o baixo crescimento esperado para as economias da região em 2023 e 2024 não é apenas um problema conjuntural, mas reflete a queda observada na taxa de crescimento tendencial do PIB regional".

Enquanto no período de 1951 a 1979 o PIB tendencial crescia a taxas médias de mais de 5% ao ano, no período de 1980 a 2009, crescia a uma taxa média de menos de 3% ao ano, e no período de 2010 a 2024, vem crescendo a uma taxa média de 1,6%, acrescentou.

O relatório também revelou que, em um contexto de baixo crescimento, as economias da América Latina e do Caribe também mostram uma desaceleração em sua capacidade de criar empregos, o que se estenderá até 2024, ano em que se projeta um crescimento de 1,0% no número de ocupados. (ANSA).
   

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