Economia

Tarcísio quer empresas italianas em privatizações em SP

Estado deve realizar pelo menos 13 leilões em 2024

Governador Tarcísio de Freitas faz balanço de primeiro ano de gestão (foto: Francisco Cepeda/Governo do Estado de SP)

Redazione Ansa

(ANSA) - Por Lucas Rizzi - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta terça-feira (19) que gostaria de ter empresas de Itália, Espanha e França participando dos projetos de privatização no estado.

O governo paulista já tem pelo menos 13 leilões programados para o ano que vem, incluindo o da empresa de saneamento Sabesp, considerada a joia da coroa do programa de desestatização.

"A gente tem apresentado nossos projetos para empresas espanholas, assim como nós temos feito com empresas francesas, empresas italianas, e a gente quer obviamente o máximo de competição", declarou Tarcísio durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, para apresentar o balanço de seu primeiro ano de gestão.

"A gente ficaria obviamente extremamente satisfeito de ter essas empresas participando das próximas etapas do desenvolvimento da infraestrutura de São Paulo", disse o governador.

Segundo Tarcísio, o estado tem feito reuniões para "apresentar oportunidades para trazer investimentos e gerar empregos". "A nossa expectativa é de ter uma série de leilões bem-sucedidos, com a presença forte de empresas estrangeiras", salientou o governador, acrescentando que deve fazer "uma série de viagens" ao exterior em 2024 para buscar investidores.

Entre os projetos previstos para o ano que vem também estão a privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e a concessão do futuro trem entre São Paulo e Campinas.

Além disso, o estado, maior produtor de etanol do Brasil, mira oportunidades ligadas a subprodutos como hidrogênio verde e biometano. "São Paulo está vocacionado para liderar esse processo de transição energética, nós vamos focar muito nisso, e isso vai gerar muita divisa", prometeu Tarcísio. (ANSA)

Leggi l'articolo completo su ANSA.it