(ANSA) - O produto interno bruto (PIB) da China cresceu 5,2% em 2023, uma das menores taxas das últimas décadas, sem levar em conta o período da pandemia de Covid-19.
O resultado ficou pouco abaixo das estimativas do mercado, que esperava uma expansão de 5,3%, mas cumpriu o objetivo do governo, que era de cerca de 5%.
Segundo o gabinete oficial de estatísticas, o PIB chinês em 2023 totalizou 126 trilhões de yuans (R$ 87 trilhões). No ano anterior, a segunda maior economia do mundo havia crescido 3%, ainda fruto das restrições draconianas para conter a Covid-19.
No entanto, desconsiderando a pandemia, o resultado de 2023 é o mais baixo desde 1990.
Depois da revogação das medidas de contenção da Covid, no fim de 2022, a economia nacional apresentou uma rápida retomada, depois exaurida pela falta de confiança de famílias e empresas, o que contribuiu para a estagnação do consumo.
Segundo Kang Yi, diretor do gabinete de estatísticas, o governo trabalhará em 2024 para aumentar a demanda interna e acelerar as reformas no lado da oferta.
Contudo, a China ainda pode ser afetada pelas tensões geopolíticas com os Estados Unidos e pelos esforços de alguns países ocidentais para reduzir a dependência em relação ao gigante asiático, diversificando suas cadeias de abastecimento. (ANSA)
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