(ANSA) - O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (8) o economista Gabriel Galípolo para assumir a presidência do Banco Central (BC) a partir do próximo ano.
A nomeação do atual diretor de Política Monetária do BC como futuro comandante da autoridade monetária teve 66 votos a favor, cinco contra e nenhuma abstenção.
Mais cedo, o ex-número dois do Ministério da Fazenda, pasta chefiada por Fernando Haddad (PT), tinha passado pelo crivo da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde obteve 26 votos a favor e nenhum voto contra.
Durante a sabatina de mais de quatro horas na CAE, Galípolo foi elogiado por senadores opositores, como Damares Alves (Republicanos) e Jorge Seif (PL), e também por petistas, como o governista Randolfe Rodrigues (PT).
O ex-banqueiro e professor universitário de 42 anos foi indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Galípolo disse que o mandatário garantiu "liberdade nas tomadas de decisões", em um aceno ao mercado financeiro que espera um posicionamento independente em relação ao governo federal.
Lula afirmou hoje, durante uma cerimônia em Brasília, que o país tem uma das taxas de juros mais altas do mundo.
Galípolo será o sucessor do atual chefe do BC, Roberto Campos Neto, que foi nomeado pelo ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) e cujo mandato se encerra em 31 de dezembro deste ano.
(ANSA).
Senado aprova indicação de Galípolo à presidência do BC
Ex-banqueiro e professor universitário foi indicado pelo presidente Lula