(ANSA) - Por Patrizia Antonini - A Leonardo reforça a sua presença na América Latina, a partir do Brasil, onde participa da LAAD Defence & Security 2023, principal feira de defesa e segurança da região, que acontece de hoje (11) até sexta-feira (14) no Rio de Janeiro, com uma série de propostas: de helicópteros a treinamento de pilotos (Ifts) na base de Decimomannu, na Sardenha; de plataformas a drones para vigilância costeira e fronteiriça.
Mas na América Latina a Leonardo já detém a liderança no setor de helicópteros com uma frota de mais de 400 Augusta empregados no transporte civil, óleo e gás e muito mais, conforme explicou o presidente da Leonardo Brasil, Francesco Moliterni, em entrevista à ANSA.
A estatal italiana está presente no país 'verde-amarelo' com mais de 220 aeronaves, a maioria concentrada em São Paulo, segundo mercado para helicópteros VIP do mundo, mas também tem presença importante no estado do Rio, onde atua no setor petrolífero, para a transferência de técnicos da terra para plataformas offshore, a 200 quilômetros da costa.
Um segmento em que a Leonardo "investiu 10 milhões de euros no novo centro de manutenção e serviços" em Itapevì, na periferia de São Paulo. Por quase um ano e meio as oportunidades para a empresa se multiplicaram.
"Recentemente vendemos sete helicópteros Aw119 Koala para a Polícia Rodoviária Federal brasileira, um ótimo ponto de partida", explica o manager, que destaca como o embaixador da Itália no Brasil, Francesco Azzarello, "está fazendo um trabalho excepcional para o sistema do país. Uma grande direção" que concilia vários aspectos, "das missões civis às militares".
Nesse sentido, o diretor comercial da Leonardo, Pasquale Di Bartolomeo, destaca como a feira Laad representa o hub da América Latina, dado o alto número de participações de delegações nacionais e internacionais. "Por isso, agradecemos a importante presença do subsecretário de Defesa, Matteo Perego di Cremnago, que oferece um válido apoio às empresas que atuam no setor", afirma ele.
No Brasil, a Leonardo também é conhecida com outra marca histórica, a Aermacchi, que "juntamente com a Embraer, desenvolveu o caça Amx, um modelo da colaboração ítalo-brasileira. Um exemplo de como os dois países sabem trabalhar juntos", destaca Moliterni.
"Estamos orgulhosos dessas marcas do passado que fizeram história na indústria italiana e no mundo. Hoje a Leonardo é uma empresa que permite maior coordenação fortalecendo todos os segmentos", reforçou Di Bartolomeo, que também lembrou o sucesso recente do Centauro 2 com o qual o consórcio Iveco-Oto Melara venceu a licitação para 98 veículos blindados. (ANSA).