(ANSA) - Por Luciana Ribeiro - Crescer na esteira da vanguarda não só em termos de sustentabilidade, mas também de políticas de gênero. Esse é o objetivo do empresário piemontês Alessandro Lombardi à frente da Elea Digital, a maior plataforma de data center do Brasil, com a nova emissão de um "sustainability linked bond" de R$ 570 milhões, um título verde, mas vinculado também, neste caso, a um valor rosa, com uma meta de 40% de presença feminina no comando da empresa.
"A Elea Digital continua inovando e se destacando como pioneira no mercado latino-americano na construção de uma infraestrutura responsável, olhando para um futuro verde e digital", afirmou o executivo e investidor italiano.
"Para atingirmos isso, decidimos que não é suficiente ter uma elevada presença feminina na empresa, mas sim, garantir que nossas mulheres tenham posições de liderança, de decisão. O que, cremos, nos permitirá ser mais competitivos, avançados e sensíveis ao que mais nos importa: o futuro sustentável do setor", acrescentou Lombardi.
Com sete ativos funcionando em cinco estados do país, a maior plataforma em número de data centers em operação no Brasil contou com o Bradesco BBI como líder, UBS/BB, BTG Pactual e Banco ABC como coordenadores para a emissão.
As debêntures emitidas são do tipo "sustainability linked bond", um compromisso estabelecido pela companhia para manter eficiência energética, diminuir drasticamente o consumo de água e possuir liderança feminina em mais de 40% das posições gerenciais, fato novo no setor de infraestrutura.
A iniciativa prevê que, nos próximos anos, a Elea Digital seja cada vez mais liderada por mulheres. Para Lombardi, é fundamental ter esse olhar atento para o futuro, principalmente quando o assunto é sustentabilidade e igualdade.
"De Porto Alegre até Brasília, passando por Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo, planejamos investir bilhões na regeneração e transformação da infraestrutura digital do país, com uma visão otimista para uma sociedade sustentável e digitalizada", finaliza. (ANSA).