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UE faz alerta sobre acordo entre Lufthansa e ITA Airways

Ita-Lufthansa estão envolvidas em operação de venda

Redazione Ansa

(ANSA) - A Comissão Europeia disse nesta segunda-feira (25) acreditar que a compra da companhia aérea italiana ITA Airways pela alemã Lufthansa poderá reduzir a concorrência em algumas rotas, provocando aumentos de preços ou menor qualidade dos serviços.

A informação foi formalizada nas conclusões preliminares sobre o projeto de venda enviadas para as duas empresas envolvidas na operação, sobre a qual Bruxelas tem analisado desde janeiro deste ano.

No comunicado, o poder Executivo da UE destaca que o receio é que a aquisição poderia reduzir a concorrência numa série de rotas de curta distância que ligam a Itália aos países da Europa Central, bem como em outras rotas de longo alcance entre o "Belpaese" e os Estados Unidos, o Canadá e o Japão.

Além disso, existe a suspeita de que a operação "crie ou reforce" a posição dominante da ITA Airways no aeroporto de Milão-Linate, o que "complicaria a prestação de serviços de transporte aos rivais".

Bruxelas alertou ainda que o envio do comunicado com objeções "é um passo formal" na investigação e "não prejudica o resultado final" da mesma. Agora, a Lufthansa e a Ita Airways podem responder o documento, consultar o processo ou ainda solicitar uma audiência com os serviços que estão analisando a operação.

As companhias aéreas também podem apresentar correções para resolver os problemas identificados pelo Executivo, que tem até 6 de junho para divulgar uma decisão final.

Em maio de 2023, o governo da premiê da Itália, Giorgia Meloni, aceitou uma proposta para vender 41% da ITA para a companhia aérea alemã por 325 milhões de euros (R$ 1,7 bilhão), mas o negócio depende do aval da União Europeia.

Já em janeiro passado, o Executivo da UE alertou que "a operação poderia reduzir a concorrência" em diversas rotas de curto e longo alcance e disse que os compromissos apresentados pela Lufthansa para evitar problemas de competição eram "insuficientes". (ANSA).
   

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