(ANSA) - Um dirigente de alto escalão da br/brasil/flash/internacional/2024/12/03/stellantis-nega-indenizacao-de-100-milhoes-de-euros-a-tavares_35bcc939-659f-4c2e-af61-0d6c2242dd70.html" target="_blank" rel="noopener">Stellantis disse que a relação "conflituosa" com stakeholders foi um dos motivos para a saída do CEO Carlos Tavares, que renunciou ao cargo repentinamente no último domingo (1º).
Segundo Doug Ostermann, CFO (diretor financeiro) do grupo automotivo, pesou para o rompimento a "relação conflituosa criada com todas as principais partes interessadas: fornecedores, negociadores, sindicatos e governos".
Além disso, também contribuiu para a saída de Tavares, que ocupava o cargo desde a fusão da ítalo-americana Fiat Chrysler Automobiles (FCA) com a francesa PSA, o "atraso no lançamento de novos produtos".
"Precisamos reconstruir a confiança com todos os nossos interlocutores, e precisamos trabalhar imediatamente. Exigirá tempo, mas é uma prioridade", ressaltou Ostermann. O CFO também apontou divergências entre o executivo português e o conselho de administração a respeito das "prioridades do grupo para os próximos 15 ou 16 meses".
Tavares deixaria o comando da Stellantis somente no começo de 2026, mas antecipou sua saída no último domingo, na esteira da disputa com o governo da Itália sobre investimentos no país e dos números abaixo do esperado nos mercados europeu e americano.
(ANSA).
Stellantis fala em 'reconstruir confiança' com stakeholders
'Relação conflituosa' pesou para saída do CEO Carlos Tavares