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Ferrero leva programa de estímulo a exercícios para PCDs

'Kinder Joy of Moving' já beneficiou 300 mil crianças no Brasil

Redazione Ansa

(ANSA) - A Ferrero, empresa italiana fabricante de marcas como Nutella, Ferrero Rocher, Kinder e Tic Tac, já atendeu mais de 300 mil crianças no Brasil em um projeto desenvolvido na Itália para estimular atividades físicas dentro e fora das escolas e agora vai ampliar a iniciativa para crianças com deficiência.
    O "Kinder Joy of Moving" foi desenvolvido em 2005, em conjunto pela Universidade de Roma Foro Italico, pelo Miur do Piemonte e pelo Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), e desembarcou em Poços de Caldas, cidade mineira que abriga uma fábrica do grupo, em 2018, contando com apoio da Prefeitura e da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais.
    Após seis anos bem-sucedidos, com 300 mil crianças positivamente impactadas e mais de 2,6 mil professores de mais de 200 municípios mineiros capacitados, o objetivo agora é levar uma metodologia que combina exercício físico com diversão também para o público PCD.
    "Estamos muito felizes em apresentar a expansão da metodologia para mais pessoas e mostrar a potência desse projeto, que já atendeu mais de 4,6 milhões de crianças em 34 países ao redor do mundo", afirmou Fernando Careli, diretor de Assuntos Corporativos da Ferrero, em um evento no último sábado (14), em Poços de Caldas, para apresentar a novidade por ocasião do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, celebrado em 3 de dezembro.
    "A adaptação da metodologia Joy of Moving no próximo ano nos permitirá estender o programa a um número ainda maior de alunos e oferecer às crianças com deficiência a oportunidade de melhorar a mobilidade, coordenação e autoestima, além de incentivar a convivência social", acrescentou.

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Programa promove atividades físicas de maneira divertida

 

    O evento foi realizado no Centro Integrado de Desenvolvimento do Esporte Paralímpico (Cidep) e contou com a presença das paratletas Carol Santiago, dona de 10 medalhas paralímpicas na natação (seis de ouro, três de prata e uma de bronze), e Giovanna Boscolo, bronze no lançamento de club nas Paralimpíadas Paris 2024.
    Recordista de ouros entre as atletas paralímpicas brasileiras, Carol, 39, nasceu com síndrome de Morning Glory, uma alteração na retina que reduz o campo de visão, enquanto Giovanna, 22, foi diagnosticada aos 15 anos com Ataxia de Friedreich, doença neurodegenerativa que compromete o equilíbrio, provoca tremores e dificuldades na fala.
    "Acredito que o Kinder Joy of Moving promove uma conexão especial com o esporte, transformando a alegria das crianças.
    Isso permite que elas se movimentem, aumentem sua autoestima e compreendam que há um caminho para a transformação social. Estar presente neste projeto é realmente uma honra e uma alegria para mim", disse Carol. "O Kinder Joy of Moving é uma ação transformadora que inclui e dá esperança para todas essas crianças e jovens PCD. Com o apoio de iniciativas como esta, esses jovens, juntamente com as suas famílias, conseguem ter esperança de um futuro produtivo", reforçou Giovana. Já Leonardo Rodrigues de Souza, presidente do Cidep, entidade parceira do projeto, afirmou que a novidade chega para suprir a demanda "fundamental" de inclusão da atividade física para PCDs.
    "É preciso que o movimento seja cada vez mais democratizado, acessível e realmente para todos e todas. Como o próprio nome sugere, o movimento pode gerar alegria e dar um novo sentido de vida aos participantes", enfatizou.
    O Kinder Joy Of Moving propõe uma série de jogos físicos que demandam poucas ferramentas e espaços reduzidos, podendo ser praticados ao ar livre e, em alguns casos, utilizando música. O objetivo é estimular a atividade física de uma maneira divertida e um estilo de vida mais equilibrado, com envolvimento da família e dos professores.
    "A filosofia do Joy Of Moving combina os três componentes que tornam a atividade física e o esporte uma experiência única e emocionante", afirma José Angelo Barela, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro, e responsável por adaptar o método para crianças com deficiência no Brasil junto com a professora Ana Maria Barela. (ANSA).
   

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