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UE se prepara para fazer primeira compra conjunta de gás

Ainda cinco países não informaram se desejam fazer compra

Compra conjunta de gás é mais uma das alternativas por conta da guerra na Ucrânia

Redazione Ansa

(ANSA) - O vice-presidente da Comissão Europeia, Maros Sefcovic, afirmou nesta quinta-feira (2) que o bloco pode fazer em breve a sua primeira compra coletiva de gás, definida em acordos nos últimos meses.

"Até agora, 22 Estados-membros expressaram seu interesse preliminar em fazer uma demanda conjunta de gás para mais de 17 bilhões de metros cúbicos para os próximos três anos. Encorajei os cinco países restantes a informar os volumes que desejam o mais rápido possível", afirmou após uma reunião entre os líderes da Comissão e representantes dos governos nacionais.

Sefcovic informou que da demanda integrada, cerca de quatro bilhões de metros cúbicos virão da Moldávia, Ucrânia e Sérvia.

O representante ainda pontuou que, até o fim desse mês, será lançada uma concorrência para as empresas europeias interessadas em agir como "compradores centrais" no esquema de compra comum, explicando que a ideia é que uma empresa negocie os contratos com os fornecedores "em nome de empresas menores e dos consumidores".

O representante voltou a falar sobre os preços do gás na Europa e disse que ele ainda está "inflado, sendo quase sete vezes maior do que é nos Estados Unidos" - e que isso "repercute naturalmente na competitividade da Europa e no custo de vida dos nossos cidadãos".

Desde o início da invasão russa na Ucrânia, em fevereiro do ano passado, a UE tem recorrido a outros países e fechado novos contratos para reduzir a dependência que tem do gás de Moscou.

Segundo dados do bloco, a redução nas compras do produto russo já caíram 80%.

Itália

Fontes do governo italiano informam que o país está entre os 22 Estados-membros que expressaram interesse na compra conjunta de gás natural com o bloco.

Segundo os relatos, Roma solicitou um volume de gás de cerca de 2,3 bilhões de metros cúbicos para a compra inicial, que deve ser consolidada em abril. (ANSA).
   

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