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CEO da Enel diz que 'investirá mais' no Brasil

Anúncio é feito um dia após Lula cobrar melhoria de serviço

CEO da Enel apresentou plano estratégico para 2025-2027

Redazione Ansa

(ANSA) - A Enel anunciou nesta segunda-feira (18) que investirá mais no br/brasil/noticias/politica/2024/11/17/meloni-e-lula-discutem-novo-plano-de-acao-entre-italia-e-brasil_a9a2520f-bb83-4971-92a1-2028c1471cb5.html">Brasil e aproveitará a nova lei que prevê concessões mais longas para maiores investimentos.
    A declaração foi dada pelo CEO da Enel, Flavio Cattaneo, por ocasião da apresentação do plano estratégico para o período de 2025-2027, cuja meta é investir cerca de 43 bilhões de euros nos próximos três anos, e depois de o governo brasileiro ter destacado mais uma vez a necessidade de uma melhoria no serviço prestado pela empresa, especialmente em São Paulo.
    "Quero que a concessão no Brasil seja renovada, para manter o valor dos ativos da Enel", declarou o executivo, acrescentando que "o governo editou uma lei muito inteligente, segundo a qual a concessão é renovada por 30 anos em troca de investimentos".
    "É uma hipótese muito interessante".
    Segundo Cattaneo, a empresa deve "investir para uma maior qualidade" e está "absolutamente de acordo com o governo".
    Por fim, explicou que, por razões de alterações climáticas, os apagões são mais intensos e mais longos e os investimentos são necessários de imediato. Se a concessão for prorrogada no tempo, os investimentos ficam, portanto, mais seguros.
    "Temos toda a intenção de aproveitar esta lei, vamos apresentar o plano de investimentos à Autoridade e a Autoridade irá avaliá-lo", concluiu o CEO.
    No último domingo (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e discutiu "sobre a Enel, empresa de capital misto com participação do governo italiano, e a necessidade de melhoria do serviço prestado, em especial em São Paulo".
    De acordo com Cattaneo, dos 43 bilhões de euros, a Enel pretende investir cerca de 26 bilhões de euros para redes, sendo cerca de 78% investidos na Itália e Espanha, e 22% na América Latina.
    Além disso, aproximadamente 12 bilhões de euros serão investidos em energias renováveis. (ANSA).
   

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