Esporte

Bandeiras dos Jogos Olímpicos chegam à Itália

País europeu receberá a edição de 2026 das Olimpíadas de Inverno

Bandeira das Olimpíadas em Malpensa, na Itália

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò, confirmou nesta segunda-feira (21) que as bandeiras das Olimpíadas de Inverno chegaram à Itália e ficarão nas cidades de Milão e Cortina d'Ampezzo, sedes da edição de 2026 do megaevento esportivo.

Em uma coletiva de imprensa, o dirigente destacou que será a primeira vez que duas bandeiras olímpicas serão erguidas em um mesmo país.

"As bandeiras com as indicações do Comitê Olímpico Internacional serão levadas para a prefeitura de Milão. Como nunca antes na história houve duas cidades que sediaram as Olimpíadas de Inverno, também haverá uma bandeira em Cortina d'Ampezzo", destacou Malagò.

O líder do Coni ainda acrescentou que a Itália já está sentindo uma "grande" e "forte" responsabilidade de sediar a próxima edição das Olimpíadas de Inverno.

"Já existe a plena consciência do sentido de dever e nos fará refletir a cada momento, pois estamos sentindo uma grande e forte responsabilidade. Teremos os olhos do mundo sobre nós. Há um grande desejo de que as disciplinas de inverno retornem à nossa querida e velha Europa, berço dos esportes de inverno", concluiu.

O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, também participou do evento e comentou que deverá "preparar" a cidade para a chegada dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026.

"Esse é o ponto de chegada das Olimpíadas, não há outro evento que atraia mais pessoas do que os Jogos Olímpicos. Teremos que preparar a cidade e os cidadãos, principalmente em manter todos informados sobre o andamento das obras. Os cinco círculos são icônicos, precisamos encher o município com círculos olímpicos", disse o político.

Além da chegada das bandeiras olímpicas, alguns atletas italianos, como a patinadora Arianna Fontana, voltaram ao país. A multicampeã deu uma declaração sobre seu desempenho em Pequim, na China.

"É uma honra para mim ter sido a maior medalhista, consegui ultrapassar outras atletas que fizeram história. É um sonho competir em 2026, pois estreei em Turim e fechar em Milão seria incrível. Nunca diga nunca, sonhar não custa nada", destacou a atleta.

A Itália conquistou 17 medalhas na capital chinesa, sendo dois ouros, sete pratas e oito bronzes. Fontana foi responsável deixou Pequim com três pódios. (ANSA).
   

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