(ANSA) - A Uefa anunciou nesta sexta-feira (25) que a cidade de São Petersburgo, na Rússia, não vai mais sediar a final da atual edição da Liga dos Campeões. O decisivo confronto foi realocado para Paris, na França.
A decisão da entidade, que foi tomada em uma reunião extraordinária em Nyon, na Suíça, acontece em virtude da invasão da Rússia à Ucrânia. O jogo estava marcado para ser disputado no Estádio Krestovsky em 28 de maio.
A nova sede da final da Champions League é o Stade de France, que recebeu pela última vez uma decisão da principal competição de clubes da Europa na temporada 2005/2006. A Uefa ainda fez um agradecimento ao presidente da França, Emmanuel Macron.
"A Uefa gostaria de agradecer ao presidente da França, Emmanuel Macron, pelo seu apoio e comprometimento para que a partida de clubes mais prestigiada da Europa fosse transferida para França, neste tempo de crise. Ao lado do governo francês, a Uefa fornecerá suporte para resgatar jogadores e suas famílias na Ucrânia", destacou a entidade máxima do futebol europeu.
Na cúpula, a Uefa decidiu que os times russos e ucranianos, bem como as seleções envolvidas em competições, deverão entrar em campo em estádios neutros "até segunda ordem".
Essa é a segunda vez que a final da Liga dos Campeões precisa ser retirada de São Petersburgo. A cidade iria a receber a decisão da edição de 2020/21, mas o duelo foi realocado por conta da pandemia de Covid-19.
O Kremlin afirmou que é uma "vergonha" a decisão da Uefa de retirar a final da Liga dos Campeões de São Petersburgo.
Comitê Olímpico Internacional
O Comitê Olímpico Internacional (COI) condenou nesta sexta-feira (25) a violação das regras da "Trégua Olímpica" pelos governos da Rússia e de Belarus.
O tratado, que foi aprovado no ano passado pela Organização das Nações Unidas (ONU), mira evitar que as nações travem conflitos armados antes e depois das Olimpíadas e das Paralimpíadas.
"O COI insta todas as federações esportivas internacionais a transferir ou cancelar seus eventos esportivos atualmente programados na Rússia ou em Belarus, além de dar prioridade absoluta à segurança e proteção dos atletas", informou o COI.(ANSA).
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