Esporte

Mãe do técnico da Itália diz que teria convocado Balotelli

Marianna Puolo lamentou o vexame da Azzurra nas Eliminatórias

Itália conquistou a Eurocopa sob o comando de Mancini

Redazione Ansa

(ANSA) - Marianna Puolo, mãe do técnico da seleção da Itália, Roberto Mancini, comentou nesta sexta-feira (25) que teria convocado o atacante Mario Balotelli, do Adana Demirspor, para o decisivo jogo contra a Macedônia do Norte.

"O que eu teria feito de diferente do meu filho? Eu teria chamado Balotelli, porque ele tem uma força física incrível e ninguém o para na frente do gol. Algumas vezes ele faz coisas estúpidas, mas eu o teria dado uma chance", disse Puolo em entrevista ao programa "Un Giorno da Pecora".

Em sua análise sobre a derrota para os macedônios, a mãe do comandante da Azzurra afirmou que os italianos "mantiveram o jogo nas mãos", mas lamentou a falta de eficácia do setor ofensivo.

A mulher disse que o vexame da atual campeã da Eurocopa foi fruto de uma situação criada pelos próprios jogadores italianos.

Puolo ainda acrescentou que o goleiro Gianluigi Donnarumma poderia ter defendido o arremate que eliminou a Azzurra das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022.

"Os vários erros que cometemos, como os pênaltis perdidos por Jorginho, nos custaram muito. É claro que ele não fez isso de propósito, mas se você perde duas ou três penalidades, no final você paga por isso. Aí a Macedônia do Norte só deu um chute e marcou, talvez Donnarumma poderia ter chegado na bola, mas agora é inútil falar sobre isso", disse a mãe de Mancini.

Em relação ao filho, Puolo comentou que essa foi a maior decepção de Mancini como treinador.

"Essa foi a maior decepção da carreira do meu filho, já que ao longo da sua trajetória, ele mais ou menos sempre se saiu bem. Eu conversei com ele nesta manhã, ele lamentou, mas sabemos que estas coisas acontecem no esporte", concluiu.

Mesmo pressionando do início ao final, a Itália foi derrotada em casa pela Macedônia do Norte e está fora da Copa do Mundo de 2022. O país não jogará dois Mundiais consecutivos pela primeira vez na história. (ANSA).
   

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